A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) negou nesta sexta-feira ter chegado a um acordo com o técnico italiano Carlo Ancelotti, atualmente no comando do Real Madrid, para que ele dirija a Seleção. 

A CBF desmentiu as versões da mídia brasileira que falavam em um acordo com Ancelotti, de 63 anos, para que ele assumisse o cargo assim que a temporada europeia com os 'merengues' terminasse no meio do ano.

"Essa notícia não procede", afirmou a CBF em um curto comunicado. "O assunto é tratado de forma transparente e o técnico escolhido será anunciado no momento oportuno", diz a nota.

Concentrado com o Real Madrid em Rabat, no Marrocos, onde no sábado disputará a final do Mundial de Clubes contra o saudita Al Hilal, o premiado técnico italiano disse na manhã desta sexta-feira que sua ideia é cumprir o contrato com os espanhóis. 

"Minha situação é bastante clara: tenho contrato até 2024", disse ao ser questionado sobre o suposto interesse da CBF durante entrevista coletiva na capital marroquina. 

O Brasil está em busca de um técnico desde que Tite deixou o comando da Seleção, - que comandava desde junho de 2016 -, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar diante da Croácia. 

Com a derrota no torneio, ao qual chegou como um dos favoritos, a seleção brasileira cjegou a duas décadas sem levantar a Copa do Mundo, que conquistou pela última vez na Coreia do Sul e no Japão-2002.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, abriu as portas para um estrangeiro assumir o cargo pela primeira vez em quase 60 anos, embora não descarte a ideia de manter a tradição e assinar com um treinador brasileiro. 

Rodrigues quer que o novo técnico seja um nome respeitado e que impregne com um espírito bastante ofensivo a equipe de Neymar, que deixou em dúvida sua continuidade na Seleção após o revés no Catar. 

Seu objetivo é fechar o contrato até março, quando haverá a primeira data Fifa de 2023. 

A imprensa local e mundial tem dito que entre os nomes que a CBF cogita, além de Ancelotti, estão os espanhóis Luis Enrique e Pep Guardiola, além do francês Zinedine Zidane e do português José Mourinho, entre outros.