A Conmebol vai apoiar o Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, anunciou o presidente da entidade nesta terça-feira, na presença da ministra dos Esportes do governo federal, Ana Moser. 

"O Brasil sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027 é fazer justiça. Nenhum país da Conmebol sediou um Mundial feminino", disse Alejandro Domínguez em entrevista coletiva. 

A ministra Ana Moser apresentou seus argumentos para endossar a candidatura brasileira, com base nas experiências de ter organizado as Copas do Mundo masculinas de 1950 e 2014. 

A Copa feminina no Brasil "representará um forte impulso para a promoção do futebol na América do Sul", disse Domínguez nesta terça-feira na sede da Conmebol, em Assunção. 

A ministra destacou a importância do futebol na busca pela igualdade de gênero e no combate às diversas formas de discriminação. 

Domínguez reforçou que o Brasil "reúne todas as condições de infraestrutura, serviços e logística para receber um evento desta magnitude". 

A Fifa terá que definir em 2024 a sede da candidatura à Copa do Mundo feminina. 

As demais candidaturas são a binacional de Estados Unidos e México e a de três países - Alemanha, Bélgica e Holanda - enquanto a África do Sul apresentou uma candidatura única, assim como o Brasil. 

Durante a visita, Ana Moser assumiu o compromisso com o dirigente da Conmebol de apoiar o combate a todo tipo de discriminação e violência. 

"Basta, chega de racismo no futebol" é um dos lemas da campanha de conscientização sobre o racismo na sociedade.