O proprietário americano do Liverpool John Henry afirmou nesta segunda-feira que o clube não está à venda, ao contrário do que um comunicado publicado em novembro do ano passado podia dar a entender.

"Estou ciente de que houve muitos debates e afirmações sobre o LFC (Liverpool FC), mas eu me atenho aos fatos: nós só formalizamos um processo em curso", declarou Henry, presidente do Fenway Sports Group (FSG), sociedade que controla o clube inglês, ao Boston Sports Journal.

"Vamos ficar na Inglaterra para sempre? Não. Estamos vendendo o Liverpool? Não. Estamos falando com investidores sobre o LFC? Sim. Algo vai acontecer? Acredito que sim, mas não será uma venda", continuou o empresário.

O FSG é principal acionista do Liverpool desde 2010, quando desembolsou 340 milhões de euros para controlar o clube, que naquele momento estava à beira da falência.

Em novembro do ano passado, o grupo pareceu abrir portas para uma venda através de um comunicado no qual reconhecia ter "recebido sinais frequentes de interesse de terceiros que desejavam se tornar acionistas do Liverpool".

"O FSG já deixou claro anteriormente que, apresentados os termos e condições adequados, consideraríamos novos acionistas", acrescentava o texto.

A Premier League inglesa, o campeonato mais assistido e mais rentável do mundo, desperta um enorme interesse de investidores de todas as partes do planeta: apenas quatro clubes da elite têm proprietários britânicos.

Segundo a última classificação da revista econômica Forbes, o Liverpool está avaliado atualmente em US$ 4,5 bilhões.