A tentativa fracassada de criação de uma Superliga Europeia independente para rivalizar com a Liga dos Campeões terá "consequências" para os 12 clubes que promoveram a iniciativa, alertou nesta quarta-feira um dos dirigentes do Comitê Executivo da Uefa, órgão da entidade que comanda o futebol europeu que se reunirá na sexta-feira.
O projeto "já teve consequências de certa forma, porque (os clubes fundadores) têm que conviver com sua vergonha", disse Karl-Erik Nilsson, um dos vice-presidentes da confederação europeia.
“Temos que discutir possíveis consequências adicionais” na reunião da sexta, acrescentou o dirigente sueco, citado pelo site Fotbollskanalen.
"Mas haverá consequências de qualquer maneira, em questões de confiança acima de tudo, e de sua credibilidade no futuro", acrescentou Nilsson.
Anteriormente, o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, havia amenizado seu discurso contra os 12 dissidentes (seis ingleses, três espanhóis e três italianos), ao ameaçar excluí-los das competições após o anúncio da criação da nova competição.
"O importante agora é avançar, reconstruir a unidade que este esporte tinha antes e avançar juntos", disse Ceferin em um comunicado.
Anunciado na madrugada de segunda-feira, o projeto da Superliga fracassou na terça após a desistência sucessiva dos seis clubes ingleses envolvidos.