O futebol deve servir para criar sociedades mais igualitárias entre homens e mulheres, razão pela qual é necessário profissionalizar as ligas femininas, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, na Costa Rica neste domingo. 

"Não podemos pensar em desenvolver ou organizar um esporte em um país se deixarmos de fora 50% da população, as mulheres", declarou o dirigente em entrevista coletiva na Costa Rica, onde acontece neste domingo a final da Copa do Mundo Feminina Sub-20 entre Espanha e Japão. 

"Agora temos de falar não apenas de desenvolvimento (do futebol feminino), mas também de profissionalização", afirmou Infantino. 

O dirigente lembrou que a Fifa investiu 1 bilhão de dólares em quatro anos em todo o mundo para o crescimento do futebol feminino. No entanto, fez um apelo por mais investimento público e privado para permitir o desenvolvimento de ligas e competições profissionais. 

"Isto é mais do que desenvolver um esporte, é participar na construção e criação de uma sociedade civil e de um país em que temos a responsabilidade de dar a mesma qualidade e os mesmos esforços a homens e mulheres", declarou Infantino. 

Ele também garantiu que o futebol feminino pode dar aos países pequenos mais opções para vencer um Mundial ou organizar uma Copa do Mundo.

"O futebol feminino é muito mais mundial e mais global do que o futebol masculino", disse Infantino.