A presença de árbitras na Copa do Mundo do Catar "abriu possibilidades" para que outras sigam esse caminho no futuro, opinou nesta quinta-feira uma delas, a japonesa Yoshimi Yamashita.

Três mulheres entraram na lista dos 36 árbitros do Mundial, mas só a francesa Stéphanie Frappart atuou como juíza de campo, na vitória da Alemanha sobre a Costa Rica (4 a 2), na terceira rodada da fase de grupos. Neste duelo, a arbitragem foi completamente feminina, com a brasileira Neuza Back como assistente.

"Isto realmente abriu possibilidades e eu vi como aconteceu diante dos meus olhos", disse Yamashita ao comentar sobre o primeiro jogo de Copa no futebol masculino apitado por uma mulher.

"São coisas que devem continuar no futuro", afirmou a jornalistas em Tóquio a japonesa, que foi quarta árbitra em seis jogos no torneio.

"Se isso parar agora, não terá tido nenhum sentido", acrescentou. "Quero desempenhar um papel para contribuir para que isso continue no futuro".

Yamashita, de 36 anos, foi a primeira mulher a dirigir um jogo da Liga dos Campeões da Ásia este ano, depois de seu primeiro jogo no Campeonato Japonês, no ano passado.